Boa notícia para quem está interessado no e-Residency da Estônia: o programa está expandindo e fará a emissão de cartões de identificação digital em 20 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Confira mais detalhes dessa novidade! 

O que é o e-Residency?

Bom, se você ainda tem dúvidas e não sabe o que é esse programa, vamos ao básico:

Lançado em dezembro de 2014, o e-Residency é o primeiro programa governamental que permite abrir e gerir uma empresa baseada na Estônia, e por consequência dentro da União Europeia, de forma 100% online.

Os e-residentes podem:

  • Assinar documentos e contratos digitalmente e verificar a autenticidade dos documentos assinados;
  • Encriptar e transmitir documentos com segurança;
  • Estabelecer uma empresa estoniana online;
  • Administrar a empresa de qualquer lugar do mundo;
  • Conduzir transações bancárias eletrônicas e remotas de dinheiro;
  • Acessar prestadores de serviços de pagamento online;
  • Declarar impostos estonianos on-line.

A Estônia foi o primeiro país a oferecer uma residência virtual, e o principal objetivo do programa é desburocratizar os processos e negócios para freelancers, nômades digitais, empreendedores e qualquer pessoa não residente que queira fazer negócios com o país. Confira aqui a publicação completa falando sobre essa iniciativa. 


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Planos para a expansão do e-Residency

Como comentamos lá no início, o e-Residency vai expandir a emissão dos cartões de identificação digital (que dão acesso aos benefícios do programa) para 20 países pelo mundo. 

Na primeira fase, os IDs serão emitidos na África do Sul, Cingapura, Brasil e Tailândia, e a emissão também continuará no Japão, local onde o programa foi estendido em 2019, junto com os Estados Unidos. No Brasil, a emissão acontecerá em São Paulo, mas não há nenhuma data divulgada ainda. Depois, no futuro, o plano é incluir mais 15 países.

cartoes de identificação digital do e-residency

Foto: Divulgação e-Residency

De acordo com Dagmar Vlassov, Diretora Executiva em exercício de e-Residency, o acesso aos cartões de identificação digital do e-Residency em todo o mundo tem sido o principal obstáculo do programa desde o seu lançamento. Isso porque para receber seu cartão, o requerente deve retirar o documento em uma embaixada da Estônia ou ponto de serviço oficial e provar sua identidade por meio de autenticação biométrica. 

Para os brasileiros, essa novidade é de extrema importância, já que como no Brasil não há uma embaixada Estoniana, a escolha mais próxima seria nos Estados Unidos ou então é preciso viajar para a Europa para retirar o documento. 


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Mas você está se imaginando por qual o motivo o Brasil foi escolhido entre os países para a expansão? Bom, o Brasil é o 29º país com mais aplicações (677) para o e-Residency da Estônia. Além disso, ocupamos 31ª colocação em relação ao número de empresas abertas por país, com 104 no total. Parece que os brasileiros estão fazendo bastante uso do programa, não é?

Desde o seu lançamento, o e-Residency gerou 36,3 milhões de euros de benefícios diretos para a economia da Estônia apenas em impostos. Os 73 mil e-residentes criaram mais de 14.600 empresas estonianas que empregam mais de 1.400 pessoas, e que ganham um salário mensal acima da média estoniana. 

A maioria das empresas foi criada por cidadãos da Alemanha, Rússia e Ucrânia, e as áreas de negócios mais populares são tecnologia da informação, comunicações, serviços profissionais, bem como comércio por atacado e varejo.

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